Prometeu e Pandora

9/08/2005

A quem não amo

The Beatles

Detesto Beatles. É algo que está além de mim. Não consigo entender o culto àquele ie-ie-ie monótono de quatro caras certinhos e sem sal. Já me explicaram 500 vezes o sentido deles, a importância deles, a música deles, etc, etc. Continuo achando um saco. Aliás, tenho a teoria de que eles se separaram porque não agüentaram se ouvir. Acho caricato ver o Paul Mc Cartney cantando ainda. Simplesmente não agüento. Sim, não existe justificativa. Mick Jaeger é muito mais murcho e eu adoro, acho sexy e tal. Sei lá, a antipatia chegou num ponto de insuportabilidade – não sei se a palavra existe – que preciso de terapia. Meus amigos comentam os carinhas de Liverpool e fico calada, para não ofender ninguém. Porque tem isso: quando as pessoas idolatram alguém, não suportam crítica e param de defender o artista para criar teses sobre porque fulano não gosta do que é unanimidade.
O que mais me preocupa é que eles, o Beatles, não desaparecem. Eles devem ser bons mesmo. Brabo é ter de ouvi-los em qualquer bar que se vá.
Na mesma linha desses aí, vem Renato Russo, Gilberto Gil e Caetano Veloso. Por que tenho de amar esses caras? Tá, gosto – muito – das letras de Gil e do Caetano. Mas por que eles cantam? Por que Caetano acha que pode cantar Roberto Carlos? Por que? Por que?
Mas voltemos aos Beatles.
Como caras vestidos daquele jeito podem ser considerados rebeldes? Eram tão limpinhos que pareciam genros de uma matrona italiana. Tá, já sei: eles disseram que eram mais famosos do que Jesus Cristo, criaram polêmica e isso é cult. E dizem que Lennon não era o santo que parecia ser. Nem Yoko uma musa. Mas e eu com isso?? Quando será que vão me permitir viver sem eles??


 
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